Infraestrutura Verde, o rumo da legalidade

Um assunto de grande interesse para a opinião pública, para os empreendedores de loteamentos e para os gestores públicos, vem tem destaque nos informativos da AELO: Infraestrutura Verde. O tema básico é a defesa da qualidade em projetos e obras de urbanização. A arquiteta Ruth Portugal (foto), membro do Conselho Fiscal da AELO, coordena o grupo de trabalho Infraestrutura Verde, criado há exatamente quatro anos pela AELO e pelo Secovi-SP e que acaba de receber a adesão de mais uma entidade de peso, o SindusCon-SP, além de contar com especialistas do setor imobiliário e de representantes de empresas concessionárias de serviços.

O propósito do grupo Infraestrutura Verde e do “AELO Online” consiste em tentar sensibilizar os empreendedores de parcelamento do solo sobre as vantagens da adoção de determinadas técnicas, que são o extremo oposto das práticas improvisadas e, principalmente, das atividades de loteadores clandestinos.


O grupo de trabalho Infraestrutura Verde foi lançado em 20 de fevereiro de 2019, com reuniões na sede do Secovi-SP, em São Paulo. A primeira reunião contou com as arquitetas Ruth Portugal e Cibele Riva Rumel e com a engenheira civil Beatriz Codas. Mais tarde, o grupo ganhou novos participantes, entre os quais o engenheiro civil Rafael Stoppa, que, em setembro de 2022, escreveu um artigo técnico para a edição n.º 117 do jornal impresso “AELO Informa”, como parte da divulgação dos preceitos do grupo Infraestrutura Verde.

A proposta do grupo é explicada pela coordenadora, Ruth Portugal: “Buscamos conceitos para soluções de projetos de infraestrutura com técnicas já empregadas na história da arquitetura, além de desenvolver novas aplicações através das tecnologias atuais da engenharia para execução, com o objetivo de aperfeiçoar soluções convencionais e integrar o Espaço Natural”.

O grupo de trabalho visa elucidar alternativas para o Desenvolvimento Urbano e ocupação do solo, acompanhando a incorporação das questões ambientais – o meio ambiente –, conforme Ruth Portugal: “Buscamos, nas etapas das infraestruturas, soluções que venham a contemplar e atender, de forma de baixo impacto, simultaneamente e pluralmente.” A atuação, porém, não deve se limitar a especialistas em parcelamento do solo, como empreendedores, engenheiros, arquitetos e administradores.

“As parcerias com concessionárias convergem em soluções integradas”, relata Ruth: “É valiosa a participação da administração pública das áreas de planejamento, assim como das concessionárias de serviços com o setor produtivo, no sentido de otimizar recursos e aperfeiçoar atendimento para o cliente final.”

Os conceitos de Infraestrutura Verde são endossados por diretores e conselheiros da AELO, levando em conta que essa iniciativa tem tudo a ver com a preocupação da entidade em continuar acelerando a expansão de sua campanha Lote Legal, de combate aos loteamentos clandestinos. Não basta agir contra atividades criminosas, que afetam compradores de lotes, as prefeituras e os moradores das cidades: cada associado da AELO tem o compromisso permanente de zelar pela qualidade de seus projetos, recorrendo a técnicas modernas e preservando o meio ambiente.

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